Este nume, de aspecto rotundo, ares nuviosos e até verborrágico, nada mais é que uma coletânea de curiosidades e fofuras. Imagina-se que sua centelha de riso cósmica é proveniente de uma ancestralidade, relatada em muitas culturas ibero-americanas e ameríndias, sendo instrumento de reflexão histórico-cultural, devido a sua racionalidade e o agir onírico. Sua epopéia artística começou como uma curiosidade e pujança de que a arte poderia instrumentalizá-lo a criar benesses por onde passasse, além de humanizá-lo e aproximá-lo das pessoas, para quem sabe, ver e compartilhar do riso. Deste modo, durante sua formação na ciência que estuda a cultura corporal do movimento e jogos como ferramenta pedagógica, foi sorver da arte para ampliar seus horizontes, e assim, o cativou profundamente a replicar o fazer teatral. Sensibilizado pela potência que a linguagem do Palhaço possui, navega com total entusiasmo, pois sabe que o Riso é transformador. Às vezes aparenta semblante de misantropia, mas na verdade está preso num turbilhão de pensamentos que tenta concatenar e partilhar para com seus próximos, principalmente quando está cercado de docinhos e acompanhado de malte, lúpulo e gotinhas de orvalho. Atualmente, incitando sua criatividade, busca amplificar suas ações em jogos de interpretação de papéis, torneios de bolinhas de gude, natação na piscina de bolinhas, além de ser Campeão Mundial de Ball’s Back e exímio apreciador de iguarias regionais a base de amendoim.